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Maxwell Cavalin, criador da startup Obra Play, com foco na construção civil nacional no Brasil

Maxwell Cavalin, criador da startup Obra Play, com foco na construção civil nacional no Brasil

 

(UniSALESIANO, Araçatuba e Lins) – Que as startups são sucesso no mercado tecnológico, isso ninguém pode negar. As ideias que saem da mente dos especialistas em seus ramos e são colocadas na prática, acabam gerando interesse nos investidores, impulsionando as negociações.

 

Um dos exemplos é a junção de duas grandes startups voltadas à construção civil nacional: a Obra Play, criada pelo ex-aluno de Engenharia Civil do UniSALESIANO, Maxwell Cavalin; e a Obra Prima, com mais de 1 mil clientes.

 

Confira abaixo a entrevista com Maxwell, considerado integrante da série “Casos de Sucesso” do UniSALESIANO:

 

– A Obra Play foi criada quando e por quanto tempo ficou com você?

A Obra Play foi criada em agosto de 2020, a partir de uma experiência vivida, sofrendo com as dificuldades de uma obra em conseguir orçamentos, cotações, encontrar fornecedores, tudo isso no tempo correto, e ainda economizar na compra de materiais. E, partiu daí o foco principal da empresa: conectar os principais atores da construção civil. Desde o lançamento do Obra Play até a assinatura do contrato junto à Obra Prima, foram exatamente 1 ano e 8 dias.

 

– Durante esse período, qual foi sua avaliação em relação ao aplicativo?

Foi um período de muito aprendizado, curvas de conhecimento e validações extremamente necessárias para se ter em mente as dores dos fornecedores de materiais de construção, clientes, construtores e profissionais do ramo. Hoje, nosso maior ativo é o conhecimento desse mercado de compras e serviços no setor da construção. Não temos ainda o produto final definido, longe disso, mas já sabemos o que devemos fazer pra chegar lá, e atingir nosso objetivo que é sanar essas principais dores.

 

– Era sua intenção comercializar o aplicativo?

Sempre que um empreendedor cria uma startup, essa é a primeira pergunta que vem em mente, mas, sendo bem sincero, eu não tinha uma definição para isso, pois era tudo muito novo pra mim.

 

– Como se deu a venda?

No início desse ano, eu consegui uma conexão muito importante com o diretor da Obra Prima, Wilson Pacheco. Era uma oportunidade de buscar ajuda de alguém grande do mercado para quebrar as barreiras de entrada que existe no setor. Na primeira conversa, já avaliamos que o objetivo de sanar essas dores eram os mesmos e que, de alguma forma, o Wilson, com seu time, precisava e iria criar algo parecido com o que já tínhamos.

Por outro lado, tínhamos muito conhecimento de mercado por conta das validações e isso era extremamente importante para se iniciar um projeto assim.  Já nessa primeira conversa, conseguimos ver que não faria muito sentido seguirmos separados, tendo o objetivo de resolver os mesmos problemas. Então, deu-se início à negociação. A Obra Prima faz parte do grupo Senior, uma gigante brasileira na área de softwares. Foram meses até chegarmos em um formato que fizesse sentido para ambas as partes e, no dia 16 de agosto deste ano, após um ano de Obra Play no mercado, finalizamos a negociação e assinamos o contrato.

 

E agora, qual seu próximo passo?

Eu ainda continuo na gestão do Obra Play, temos muito ainda o que encarar pela frente. Muitos desafios que, agora unindo forças com um grande Player do mercado, tem tudo pra dar certo. O Obra Prima possui mais de 1000 construtoras e 200 mil fornecedores cadastrados por todo Brasil. Vamos aproveitar isso e, sem dúvida, forneceremos ao mercado soluções para melhorarem cada vez mais os processos na área da construção. Estamos passando por uma reformatação em nosso produto, então, é momento de muito trabalho e foco pra conquistar os principais objetivos.

 

Postado por: Monique Bueno de Oliveira